Rotinas intensas e sofrimento na formação da identidade profissional: um estudo com jornalistas que vivenciaram a transição para o período pós-industrial

Autores

  • Lívia Guilhermano Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Virginia Pradelina da Silveira Fonseca Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2021.231.13

Resumo

Neste artigo, procuramos relacionar rotinas produtivas no jornalismo e sofrimento psíquico, visando perceber nessa relação um possível fator constitutivo de identidade profissional. Para isso, buscamos identificar esses elementos nos discursos de jornalistas que vivenciaram as mudanças da profissão na transição do século 20 para o século 21 – passagem do jornalismo industrial para o pós-industrial – e que ainda estão em curso. Selecionamos trechos de entrevistas em profundidade realizadas com seis profissionais que ingressaram no mercado de trabalho nas décadas de 1970 e 1980 e que continuam em atividade. Ao analisar as entrevistas discursivamente, observamos que as intensas rotinas e o sofrimento estiveram presentes ao longo da vida desses jornalistas. Apesar disso, a visão romântica do jornalismo é, na maioria das vezes, reiterada, reforçando o sentido de pertencimento ao grupo profissional.

Palavras-chave: Identidade profissional. Rotinas produtivas. Sofrimento psíquico.

Biografia do Autor

Lívia Guilhermano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicaçãoi da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Virginia Pradelina da Silveira Fonseca, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Comunicação e Informação, professora e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio GRande do Sul.

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Publicado

2021-04-26

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres