Normatividade algorítmica e o consumo midiático no YouTube por jovens universitários

Autores

  • Egle Müller Spinelli Escola Superior de Propaganda e Marketing
  • Daniela Osvald Ramos Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2021.231.07

Resumo

As ações algorítmicas presentes em plataformas de tecnologia, como o YouTube, são processadas dentro de caixas pretas inacessíveis aos usuários. Mas isso não impede que elas sejam pesquisadas. Este estudo investiga a percepção da influência do algoritmo no consumo midiático de jovens do primeiro ano universitário no YouTube, para compreender implicações normativas referentes ao uso da plataforma. A base teórico metodológica são os três dos cinco tipos de normatividade apontados por Lee e Larsen (2019): o que se preocupa com a prática social a partir das proposições algorítmicas; o que investiga a relação entre a opacidade do algoritmo e o usuário; e o que observa os efeitos normativos inerentes às lógicas algorítmicas. As discussões e resultados preliminares demonstram que os jovens se consideram conhecedores de como as decisões algorítmicas são processadas, mas o grau de influência destes processos na vida deles ainda é bastante difuso.

Palavras-chave: Normatividade. Algoritmo. Consumo midiático.

Biografia do Autor

Egle Müller Spinelli, Escola Superior de Propaganda e Marketing

Docente do curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM (PPGCOM, ESPM-SP), doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo.

Daniela Osvald Ramos, Universidade de São Paulo

Docente no curso de  Educomunicação e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

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Publicado

2021-04-26

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres