A aventura como abertura afectiva do a-vir: uma abordagem fenomenológica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.09

Resumen

Este trabalho procura fazer uma fenomenologia do comportamento que chamamos “aventura” e da temporalidade que lhe é própria. Procura-se o que é característico da sua experiência original e da sua sedimentação numa atitude e forma vital, potencialmente trivializável. Nesse sentido, partimos do ensaio de Simmel (1910) sobre a aventura, antes de aprofundar a análise, em diálogo com Jankélévitch (1963), que põe esse fenómeno em relação com o do tédio e o da seriedade. Esta perspectiva, assim alcançada, é submetida à consideração fenomenológico-existencial heideggeriana, para tentar entender a abertura do mundo que ela apresenta, quer no seu sentido mais próprio, quer em acepções decadentes de tipo repetitivo, que buscam a realização de expectativas já sedimentadas. O horizonte desta pesquisa é ao mesmo tempo o do indivíduo, nos tempos de sua existência singular, e o da cultura, em que podem reconhecer-se épocas especialmente abertas à consideração de certos caminhos da aventura como formas de vida eminentes.

Palavras-chave: aventura, forma de vida, existência, temporalidade.

 

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Biografía del autor/a

Irene Borges-Duarte, Universidade de Évora

Departamento de Filosofia

Publicado

2020-08-07

Cómo citar

BORGES-DUARTE, I. A aventura como abertura afectiva do a-vir: uma abordagem fenomenológica. Filosofia Unisinos / Unisinos Journal of Philosophy, São Leopoldo, v. 21, n. 2, p. 199–208, 2020. DOI: 10.4013/fsu.2020.212.09. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2020.212.09. Acesso em: 23 may. 2025.

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