Niilismo e tecnologia
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2020.211.07Resumo
O presente artigo analisa a relação entre niilismo e tecnologia a partir das intuições do filósofo judeu-alemão Hans Jonas. Para tanto, partimos de uma consideração do niilismo na sua forma incompleta como tentativa de negação da realidade mundana e humana, atitude que doa à tecnologia um papel de retirar o humano do mundo, seja por meio de uma fuga da Terra, seja por meio das hipóteses pós e transumanistas, baseadas na obsolescência do corpo. Examinam-se as teses que fazem da tecnologia tanto um problema filosófico quanto ético, na perspectiva de que a ética deve ser uma espécie de complemento (um “poder sobre o poder”) da tecnologia. Para tanto, ela assumiria um novo papel: por meio da responsabilidade, contribuir para projetar adequadamente o prognóstico do futuro e, ao mesmo tempo, promover modos de vida ecologicamente adequados, baseados na frugalidade e na continência.
Palavras-chave: niilismo, tecnologia, responsabilidade, Hans Jonas.
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