Niilismo e tecnologia

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DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2020.211.07

Resumo

O presente artigo analisa a relação entre niilismo e tecnologia a partir das intuições do filósofo judeu-alemão Hans Jonas. Para tanto, partimos de uma consideração do niilismo na sua forma incompleta como tentativa de negação da realidade mundana e humana, atitude que doa à tecnologia um papel de retirar o humano do mundo, seja por meio de uma fuga da Terra, seja por meio das hipóteses pós e transumanistas, baseadas na obsolescência do corpo. Examinam-se as teses que fazem da tecnologia tanto um problema filosófico quanto ético, na perspectiva de que a ética deve ser uma espécie de complemento (um “poder sobre o poder”) da tecnologia. Para tanto, ela assumiria um novo papel: por meio da responsabilidade, contribuir para projetar adequadamente o prognóstico do futuro e, ao mesmo tempo, promover modos de vida ecologicamente adequados, baseados na frugalidade e na continência.

Palavras-chave: niilismo, tecnologia, responsabilidade, Hans Jonas.

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Biografia do Autor

Jelson Roberto de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Doutor em Filosofia; professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR; coordenador do GT Filosofia da técnica e da tecnologia, da ANPOF.

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Publicado

2020-04-30

Como Citar

OLIVEIRA, J. R. de. Niilismo e tecnologia. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 21, n. 1, p. 72–78, 2020. DOI: 10.4013/fsu.2020.211.07. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2020.211.07. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossier