Tipos naturais, tipos normativos e comportamento humano
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2019.203.04Resumo
A tese principal deste artigo é que uma grande parte do comportamento humano não pode ser entendida em termos de tipos naturais, mas deve recorrer a tipos normativos. Na primeira seção, explicamos a distinção entre tipos naturais e tipos normativos. Na segunda seção, ressaltamos a noção de “comportamento humano”, propondo uma distinção entre comportamentos do tipo A e tipo B e salientando que a psicologia lida com comportamentos do tipo B, que também são incluídos como critérios de diagnóstico para transtornos mentais. Na terceira seção, analisamos as estratégias utilizadas na pesquisa biomédica, a fim de encontrar etiologias específicas (“essências”) para explicar esses transtornos. Argumentamos que seus resultados são inconsistentes e que a falta de biomarcadores clinicamente úteis para refinar os diagnósticos se deve ao fato de que, diferentemente de certas neuropatologias, não existem essências fisiológicas por trás desses transtornos. Por outro lado, argumentamos que, ao lidarmos com comportamentos do tipo B, devemos interpretar os transtornos mentais como tipos normativos.
Palavras-chave: comportamento humano, tipos naturais, tipos normativos.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.