David Hume sobre a identidade pessoal nos Livros I e II do "Tratado da Natureza Humana"
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2019.201.06Resumo
Pretendo discutir a teoria humiana da identidade pessoal nos Livros I e II do "Tratado da Natureza Humana". Em primeiro lugar, procuro argumentar que a distinção empreendida por Hume entre uma “identidade pessoal enquanto diz respeito ao pensamento e à imaginação” e uma “identidade pessoal enquanto diz respeito às paixões e ao interesse próprio” é apenas metodológica, não radical. Isto é, o filósofo não sugere a existência de duas ideias distintas de identidade pessoal na mente. Em segundo lugar, procuro mostrar qual a contribuição das paixões do orgulho e da humildade para a produção da crença na identidade pessoal. Orgulho e humildade contribuem no tocante à vivacidade desta crença, ao produzir o interesse da pessoa por suas sensações e ações do passado e do futuro. Em terceiro lugar, pretendo mostrar de que maneira as paixões e o interesse próprio possibilitam a explicação do aspecto corporal da crença na identidade pessoal. Proponho discutir de que modo o corpo e suas qualidades podem ser compreendidos como elementos constituintes da noção de identidade pessoal.
Palavras-chave: identidade pessoal, imaginação, paixões, mente, corpo.
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