Hume sobre prazer e valor e o desafio Kantiano

Autores

  • André Klaudat UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2018.192.04

Resumo

Neste texto examino as teses de Hume sobre a natureza dos sentimentos morais usando como contraste o desafio kantiano a todos os princípios práticos materiais: que eles são todos de um mesmo tipo, baseados no amor de si e tornando todas as escolhas, inclusive as morais, fungíveis hedonicamente. Exploro a posição de Hume quanto ao prazer ser constitutivo do sentimento moral como uma resposta àquele desafio argumentando que para ele somente o prazer é essencialmente valioso para seres como nós. Essa posição fundamenta uma noção de valor que através de uma visão “progressiva ou dinâmica” da natureza humana informa uma concepção de prazer moral – um “gosto em traços de caráter”- como um tipo distinto de prazer que não está sujeito ao um critério meramente quantitativo para guiar a escolha moral.

Palavras-chave: Filosofia moral de Hume, sentimentos morais, natureza humana, Kant.

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Publicado

2018-11-01

Como Citar

KLAUDAT, A. Hume sobre prazer e valor e o desafio Kantiano. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 19, n. 2, p. 140–149, 2018. DOI: 10.4013/fsu.2018.192.04. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2018.192.04. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos