Duas visões sobre o mal menor político
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2018.191.04Resumo
Neste artigo, argumento que fazer o mal menor na política é sempre permitido e até requerido. Eu chamo isso de “pragmatismo”. Defendo-o contra o “purismo”, que afirma que nunca é permissível fazer o mal (menor). Eu rejeito três argumentos para o purismo, que são baseados no princípio da in tervenção de Alan Gewirth, em uma alegada diferença epistêmica entre fazer e permitir o mal, e no consequencialismo da regra. Também abordo as tentativas de Terrance McConnell e Thomas Hill Jr. de restringir o pragmatismo alegando que fazer o mal menor nem sempre é permitido ou exigido. Embora essas restrições possam se aplicar à maioria das esferas de ação, afirmo que elas não se aplicam à ação política.
Palavras-chave: menor mal, política, purismo, pragmatismo.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.