Perceber os estados mentais: copresença e constituição
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2017.182.03Resumo
Nos últimos tempos, vários filósofos têm defendido a ideia de que, por vezes, podem-se perceber (pelo menos alguns) estados mentais dos outros. Neste artigo, vamos considerar duas propostas neste sentido: a tese da copresença (Smith, 2010) e o modelo híbrido (Krueger e Overgaard, 2012). Vamos examinar as alternativas mencionadas e apresentar algumas objeções contra eles. Então, vamos propor uma maneira de integrar ambas as explicações que nos permite evitar tais acusações. No geral, a nossa ideia é que, quando percebemos o comportamento dos outros nós também percebemos seus estados mentais, porque os estados mentais são coapresentados no comportamento, e que esta percepção das mentes dos outros é direta e imediata, porque o comportamento é parte integrante dos estados mentais em questão.
Palavras-chave: leitura mental, modelo híbrido, a percepção direta de outras mentes, tese de copresença.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.