Perceber os estados mentais: copresença e constituição

Autores

  • Laura Danón Universidad Nacional de Córdoba
  • Daniel Kalpokas Universidad Nacional de Córdoba/CONICET

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2017.182.03

Resumo

Nos últimos tempos, vários filósofos têm defendido a ideia de que, por vezes, podem-se perceber (pelo menos alguns) estados mentais dos outros. Neste artigo, vamos considerar duas propostas neste sentido: a tese da copresença (Smith, 2010) e o modelo híbrido (Krueger e Overgaard, 2012). Vamos examinar as alternativas mencionadas e apresentar algumas objeções contra eles. Então, vamos propor uma maneira de integrar ambas as explicações que nos permite evitar tais acusações. No geral, a nossa ideia é que, quando percebemos o comportamento dos outros nós também percebemos seus estados mentais, porque os estados mentais são coapresentados no comportamento, e que esta percepção das mentes dos outros é direta e imediata, porque o comportamento é parte integrante dos estados mentais em questão.

Palavras-chave: leitura mental, modelo híbrido, a percepção direta de outras mentes, tese de copresença.

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Biografia do Autor

Daniel Kalpokas, Universidad Nacional de Córdoba/CONICET

Córdoba

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Publicado

2017-10-31

Como Citar

DANÓN, L.; KALPOKAS, D. Perceber os estados mentais: copresença e constituição. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 18, n. 2, p. 87–97, 2017. DOI: 10.4013/fsu.2017.182.03. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2017.182.03. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos