Desejo e cognição na teoria aristotélica dos movimentos voluntários de locomoção animal
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2017.182.01Resumo
Duas das principais controvérsias que têm ocupado aqueles que se dedicam à teoria aristotélica do movimento animal são a controvérsia acerca da forma da cognição através da qual um animal irracional apreende um objeto como um objeto de desejo e a controvérsia acerca da função desempenhada pela cognição na explicação aristotélica dos movimentos voluntários de locomoção animal. Neste artigo, eu apresento uma teoria acerca das formas como o desejo e a cognição se articulam na teoria aristotélica segundo a qual um animal irracional apreende um objeto como um objeto de desejo através da percepção incidental deste objeto e, ao contrário do que a maioria parece acreditar, esta percepção não tem sempre a mesma função na produção destes movimentos. Se o que for dito aqui estiver correto, em alguns casos esta percepção é responsável tanto pela geração do desejo quanto pela sua orientação, mas em outros ela é responsável apenas pela sua orientação.
Palavras-chave: Aristóteles, voluntário, movimento.
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