A memória, o ambiente e o cérebro
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2013.143.03Resumo
Nas últimas décadas, a investigação de lesões cerebrais relacionadas à amnésia permitiu um enorme progresso na filosofia e na ciência da memória, mas abriu o caminho para a hybris de se supor que a memória é um fenômeno exclusivamente neural. Há razões metodológicas e conceituais que impedem a redução do fenômeno ecológico e contextual da memória a um fenômeno neural, uma vez que toda memória é ação de uma pessoa antes de ser simples output de um cérebro (ou, ao menos, isso é o que pretendemos mostrar), e não há nenhuma boa razão para supor que seja necessário postular uma realidade da memória mais básica por detrás das ações de uma pessoa.
Palavras-chave: memória, cérebro, ação, pessoa.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.