Fenomenologia e Ética em Emmanuel Levinas

Autores

  • Ozanan Vicente Carrara Professor da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda/RJ - Universidade Federal Fluminense. Mestre em Filosofia pela PUC de SP e doutor em Filosofia pela UERJ (2008).

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2012.133.04

Resumo

Proponho-me, neste artigo, mostrar alguns aspectos do modo levinasiano de fazer fenomenologia, distinguindo-o dos modos como a fizeram seus mestres Husserl e Heidegger. Partindo da insuficiência da Ontologia para dizer outrem, o filósofo busca uma linguagem alternativa à da Ontologia vista por ele como a linguagem do Mesmo e, por isso mesmo, incapaz de respeitar a alteridade. A Ética se oferece, então, como a linguagem por excelência da alteridade. O empreendimento de buscar uma linguagem respeitadora da alteridade faz nosso autor construir um método próprio que o leva além da fenomenologia husserliana e heideggeriana, consideradas ainda presas ao teórico e ao que se mostra (fenômeno). Fenomenologia e ética se encontram na noção levinasiana de Rosto, e ambas, como duas modalidades próprias do sentido, se produzem na intriga da linguagem.

Palavras-chave: ética, fenomenologia, sentido, manifestação, proximidade.

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Biografia do Autor

Ozanan Vicente Carrara, Professor da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda/RJ - Universidade Federal Fluminense. Mestre em Filosofia pela PUC de SP e doutor em Filosofia pela UERJ (2008).

Departamente Multidisciplinar da Escola de Ciências Humanas e Sociais de Volta Redonda - UFF

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Publicado

2012-11-01

Como Citar

CARRARA, O. V. Fenomenologia e Ética em Emmanuel Levinas. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 13, n. 3, p. 393–405, 2012. DOI: 10.4013/fsu.2012.133.04. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2012.133.04. Acesso em: 23 maio. 2025.