Fenomenologia e Ética em Emmanuel Levinas
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2012.133.04Resumo
Proponho-me, neste artigo, mostrar alguns aspectos do modo levinasiano de fazer fenomenologia, distinguindo-o dos modos como a fizeram seus mestres Husserl e Heidegger. Partindo da insuficiência da Ontologia para dizer outrem, o filósofo busca uma linguagem alternativa à da Ontologia vista por ele como a linguagem do Mesmo e, por isso mesmo, incapaz de respeitar a alteridade. A Ética se oferece, então, como a linguagem por excelência da alteridade. O empreendimento de buscar uma linguagem respeitadora da alteridade faz nosso autor construir um método próprio que o leva além da fenomenologia husserliana e heideggeriana, consideradas ainda presas ao teórico e ao que se mostra (fenômeno). Fenomenologia e ética se encontram na noção levinasiana de Rosto, e ambas, como duas modalidades próprias do sentido, se produzem na intriga da linguagem.
Palavras-chave: ética, fenomenologia, sentido, manifestação, proximidade.
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