Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac
pt-BREconomia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC2178-1885Governança e gestão de capital social em cooperativas: uma abordagem baseada em valores
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac/article/view/18871
Este artigo questiona a discussão tradicional que define governança em organizações cooperativistas com base na aceitação da dicotomia existente entre a dimensão social da organização e dos mercados no ambiente de negócios. Analisa-se que a preocupação principal dos gestores profissionais com a gestão da cooperativa como empresa pode impactar a gestão do capital social, impossibilitando o seu pleno desenvolvimento, assim como o reconhecimento desse capital como potencial competitivo real. Assim, princípios de governança cooperativa e gestão, baseados na afirmação da identidade e dos valores cooperativistas, definem e delimitam a função dos gestores da cooperativa, o que poderá ser uma abordagem mais abrangente. Os argumentos são respaldados por evidências oriundas em mercados relativamente dinâmicos e concentrados no Reino Unido e no Brasil, nos quais o modelo cooperativo tem desempenhado um papel marginal. Por outro lado, em um contexto tão desfavorável aos valores da cooperação, a empresa cooperativista pode apresentar vantagem competitiva singular, resultados crescentes e sustentáveis, quando a sua gestão é combinada às melhores práticas de gestão do capital social, do corpo de membros associados e de colaboradores. As cooperativas precisam de uma governança e de uma abordagem de desenvolvimento que incorpore uma estratégia de gestão cooperativista que é de construir relacionamentos mais próximos entre as partes interessadas, evoluindo para a formação de uma comunidade cooperativa “que aprende”. Define-se este processo como Gestão Cooperativista de Capital Social – GCCS. Palavras-chave: governança cooperativa, gestão em cooperativas, gestão de capital social.Peter DavisSigismundo Bialoskorski Neto
Copyright (c) 2021 Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
2010-06-302010-06-3051124Ação coletiva e solidariedade: uma alternativa em políticas públicas de desenvolvimento
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac/article/view/18872
<p>O Estado e as políticas públicas no Brasil têm sido historicamente funcionais ao desenvolvimento do setor privado capitalista, com poucos intervalos de distribuição dos seus recursos também para os trabalhadores e trabalhadoras, embora de forma subordinada e sem força de estruturação sustentável de uma outra ordem social. Nesse contexto, surgem novas formas organizacionais que primam pelo trabalho coletivo, sob a luz da solidariedade e da autogestão. Este artigo foi elaborado com a principal intenção de analisar os sentidos da ação coletiva e da solidariedade inerentes às organizações, sendo que a preocupação teórica se fundamenta na ação coletiva, dentro de um contexto que privilegia as relações associativas de cooperação. Sendo assim, serão apresentados alguns dados e considerações acerca da ação coletiva, sob as teorias da Ação Coletiva de Mancur Olson, da Teoria do Neo- Institucionalismo de Mary Douglas e, por último, a Economia Solidária, apresentando esta como alternativa de política pública de desenvolvimento.</p><p>Palavras-chave: Economia Solidária, ação coletiva, neo-institucionalismo.</p>Ana Carolina GuerraJosé Roberto PereiraMaria Eugênia Castanheira
Copyright (c) 2021 Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
2010-06-302010-06-30512536O cooperativismo e seu papel no processo de desenvolvimento local: experiências no médio norte de Mato Grosso
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac/article/view/18873
<p>O artigo procura demonstrar, de forma sintética, a influência cooperativa no processo de desenvolvimento local e humano, nos planos socioeconômico e político, no médio norte mato-grossense. Buscou-se identificar as cooperativas agrícolas presentes na região e qual a sua importância para o desenvolvimento local, apontando as experiências bem e mal sucedidas, além de verificar se a cooperativa permitiu destaque (econômico, político ou social) às pessoas na sociedade local, possibilitando a qualificação e aperfeiçoamento para a liderança econômica, empresarial e de mercado.</p><p>Palavras-chave: Cooperativismo, desenvolvimento local, qualificação, Mato Grosso.</p>Miguelangelo Gianezini
Copyright (c) 2021 Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
2010-06-302010-06-30513750Protagonismo de mulheres – transpondo as barreiras da dominação
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac/article/view/18874
<p>Este artigo traz algumas reflexões sobre a atuação das mulheres em nossa sociedade e faz um passeio histórico sobre o surgimento da economia solidária no Brasil, seu desenvolvimento, e como a mulher brasileira é vista por dentro desse fenômeno que tem se espalhado pelo Brasil afora. Destaca ainda a contribuição que o Assistente Social pode dar aos empreendimentos econômicos solidários no Brasil. O texto divide-se em quatro seções: em primeiro lugar, fazse uma breve discussão sobre economia solidária, participação e gênero. Em segundo lugar, destaca-se o histórico de um grupo de mulheres que tem deixado marcas positivas para a economia solidária, o grupo de produção Oficina do Pão. Em terceiro, elenca-se a contribuição da economia solidária na construção da identidade coletiva de mulheres. Finalmente, faz-se uma discussão sobre as contribuições que o Serviço Social pode dar à participação das mulheres na Economia Solidária.</p><p>Palavras-chave: Mulher, economia solidária, serviço social.</p>Ana Lucia da Silva GarciaElizete Alvarenga Pereira
Copyright (c) 2021 Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
2010-06-302010-06-30515175O lado perverso da economia popular solidária: a exploração do capital nas relações de “trabalho solidário”
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac/article/view/18875
<p>Embora haja experiências bem sucedidas de Economia Popular Solidária (EPS), assentadas em bases comunitárias, na descentralização do poder e nas relações horizontais de trabalho pelo Brasil afora, há também grupos de trabalho que, sob o discurso popular de trabalho solidário, constroem suas bases em relações verticais de poder e exploração da mão-de-obra. O objetivo deste trabalho foi discutir essas relações verticais no âmbito da Economia Popular Solidária, a partir de um estudo de caso na Oficina e Produção de Artesanato Sustentável Moicato, um grupo de trabalho organizado na comunidade da área de posse do Jardim Goiás I em Goiânia/GO. Foram observadas as relações de trabalho entre os membros do grupo, incluindo a distribuição de receitas e despesas, o poder de decisão e as causas da participação, entre outros aspectos, e verificou-se que, apesar de ser considerado um grupo de EPS, há uma relação tradicional de capital e trabalho, com exploração da força do trabalho. O poder de decisão é centralizado nas mãos de poucos membros, não há divisão dos lucros obtidos, e a maioria dos membros recebe por produtividade. A contribuição deste paper é justamente a de chamar a atenção para este tipo de prática, problematizando a utilização do conceito, do discurso e da configuração jurídica de Economia Popular Solidária por determinados grupos que não aderem aos princípios básicos da EPS.</p><p>Palavras-chave: Economia solidária, capital, trabalhador e exploração do trabalho.</p>Rosana Soares CamposChristiane Campos
Copyright (c) 2021 Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
2010-06-302010-06-30517692Economia solidária, políticas públicas e universidade: notas sobre o caso de Campinas
https://www.revistas.unisinos.br/index.php/esac/article/view/18876
<p>A proposta deste artigo é apresentar um estudo de caso sobre uma política pública de geração de trabalho e renda com foco no cooperativismo da Prefeitura Municipal de Campinas (SP), no período da gestão do PT (Partido dos Trabalhadores) (2001-2005). Pretende-se também apontar os principais problemas na implantação dessa política e as saídas encontradas pelos sujeitos envolvidos. O objetivo é evitar que se perca a memória da experiência realizada e para que ela possa, de fato, contribuir para a elaboração de políticas públicas futuras.</p><p>Palavras-chave: Políticas públicas, economia solidária, cooperativismo, incubadoras.</p>Bárbara Castro
Copyright (c) 2021 Economia Solidária e Ação Cooperativa - ESAC
2010-06-302010-06-305193116