Coping e Redes de Apoio de Casais Sobreviventes ao Câncer Cervical

Autores

  • Suzana Oliveira Campos Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Fabio Scorsolini-Comin Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2020.133.08

Resumo

O adoecimento por câncer ginecológico apresenta repercussões significativas nas vidas das pacientes, bem como de seus cônjuges/parceiros. Para fazer frente a esse processo, esses casais podem desenvolver estratégias de enfrentamento (coping) que incluam ou não a conjugalidade. O objetivo deste estudo de casos múltiplos foi conhecer as principais fontes de apoio e as estratégias de enfrentamento desenvolvidas por casais em que a esposa/companheira realizou tratamento do câncer de colo uterino. As evidências foram produzidas a partir de três estudos de caso, com o emprego de entrevistas individuais com cada cônjuge e também com o casal. As entrevistas transcritas foram analisadas pela Psicologia Positiva. A família foi considerada a principal rede de apoio. As estratégias de coping mais utilizadas foram: ressignificação do problema e suporte religioso/espiritual. A religiosidade/espiritualidade permitiu a construção de significados acerca do adoecer e a atribuição de um sentido de gratidão em decorrência dos aprendizados. O reconhecimento desses aspectos pode levar ao desenvolvimento de intervenções alinhadas às vivências dos casais e à oferta de um cuidado mais adequado.

Biografia do Autor

Suzana Oliveira Campos, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Psicóloga e Mestra em Psicologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Fabio Scorsolini-Comin, Universidade de São Paulo

Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo. Professor do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas e do Programa de Pós-graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2021-03-15

Edição

Seção

Artigos