Promoção do Vínculo Afetivo entre Mãe e Recém-Nascido Pré-Termo: Percepções e Ações de uma Equipe Multiprofissional

Autores

  • Marilia Borba Candaten Universidade Federal de Santa Catarina
  • Zaira Aparecida de Oliveira Custódio Universidade Federal de Santa Catarina
  • Elisangela Böing Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2020.131.04

Resumo

Conforme a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-nascido de Baixo Peso – Método Canguru, a equipe de saúde deve priorizar a aproximação entre o recém-nascido e seus pais, minimizando os impactos da separação e favorecendo o fortalecimento dos laços afetivos. Esse estudo objetiva investigar as percepções e ações de uma equipe multiprofissional para a promoção do vínculo afetivo entre mãe e recém-nascido pré-termo (RNPT), em uma UTIN. É uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, cujo instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada realizada com 8 profissionais das diferentes áreas de uma equipe multiprofissional. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas conforme a análise de conteúdo categorial temática de Bardin. A equipe multiprofissional percebe que tem participação direta na vinculação afetiva entre mãe e recém-nascido pré-termo. As ações pautadas pelo Método Canguru, como: acolhimento, envolvimento materno no cuidado, comunicação e capacitação na qualificação do cuidado configuram-se como processos catalisadores na formação e fortalecimento do vínculo afetivo. Verifica-se a necessidade de aprofundamento teórico para além das necessidades fisiológicas iniciais do recém-nascido pré-termo, ou seja, é necessário qualificar as ações da equipe multiprofissional e estimular intervenções pautadas na formação e fortalecimento dos vínculos afetivos, compreendendo a base da constituição subjetiva dos sujeitos.

Biografia do Autor

Marilia Borba Candaten, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga especialista em saúde com ênfase em saúde da mulher e da criança pelo programa de residência integrada multiprofissional em Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Zaira Aparecida de Oliveira Custódio, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação de Psicologia da UFSC.

Elisangela Böing, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina; Doutora em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação de Psicologia da UFSC

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Publicado

2020-07-23

Edição

Seção

Artigos