Saúde mental e apoio social materno: influências no desenvolvimento do bebê nos dois primeiros anos

Autores

  • Carolina Irurita-Ballesteros Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Deusivania Vieira da Silva Falcão Pós-Doutoranda em Psicologia pela University of Central Florida (UCF). Professora Doutora na Universidade de São Paulo (USP). Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).
  • Luciene de Fátima Rocinholi Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ).
  • J. Landeira-Fernandez Professor do Departamento de Psicologia da PUC-Rio.

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2019.122.04

Resumo

Este estudo de caso único (díade mãe-bebê), baseado no modelo bioecológico de Bronfenbrenner, objetivou investigar indicadores de saúde mental materna e o apoio social recebido durante a gravidez e o pós-parto, avaliando as influências e repercussões dessas variáveis sobre o desenvolvimento durante os dois primeiros anos de vida do bebê. A mãe foi submetida a entrevistas clínicas e a avaliações da saúde mental utilizando o Medical Outcomes Study (MOS), o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), a Escala de depressão pós-natal de Edinburgh (EPDS) e o Mini International Neuropsychiatry Interview (M.I.N.I) durante quatro pontos de seguimento: três na gestação e um no pós-parto. O bebê completou três avaliações com as escalas Bayley do Desenvovlvimento Infantil (BSID III) realizadas durante o primeiro e o segundo anos de vida. Verificou-se que a mãe apresentou sintomas depressivos durante o primeiro trimestre gestacional e quarenta e cinco dias após o parto. Traços de ansiedade na mãe e frágil apoio social foram encontrados durante todos os trimestres da gestação e no puerpério. Este estudo evidenciou que a criança exposta à depressão materna e a uma rede de apoio social frágil desde o início da vida, está mais vulnerável a fatores de risco que prejudicam o desenvolvimento.

Palavras-chave: relacionamento mãe-bebê; saúde mental materna; desenvolvimento infantil

 

Biografia do Autor

Carolina Irurita-Ballesteros, Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Formada em Psicologia pela University of Central Florida (2009). Mestra e Doutoranda em Psicologia Clínica e Neurociências (Modelos animais do ataque de pânico) pela PUC-Rio (2012). Mestranda no Rollins College (E.U.A.).

Deusivania Vieira da Silva Falcão, Pós-Doutoranda em Psicologia pela University of Central Florida (UCF). Professora Doutora na Universidade de São Paulo (USP). Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH).

Pós-Doutoranda em Psicologia pela University of Central Florida (UCF). Professora Doutora na Universidade de São Paulo (USP). Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Mestra em Psicologia Social pela UFPB e Doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB).

Luciene de Fátima Rocinholi, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ).

Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ). Pós-doutorado em Psicologia pela PUC-Rio. Doutorado e Mestrado em Psicobiologia pela Universidade de São Paulo (Ribeirão Preto).

J. Landeira-Fernandez, Professor do Departamento de Psicologia da PUC-Rio.

Professor do Departamento de Psicologia da PUC-Rio. Doutor em Neurociência Comportamental pela University of Califórnia, Los Angeles (UCLA). Mestre em Psicologia Experimental pela USP.

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Publicado

2019-07-05

Edição

Seção

Artigos