Convivência do familiar cuidador junto a pessoa com transtorno mental
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2019.121.12Resumo
Por muito tempo, os familiares estiveram afastados dos cuidados aos doentes mentais. Com a reforma psiquiátrica, novas medidas privilegiam o tratamento do doente mental em sociedade e a família passou a ter grandes responsabilidades na atenção a esta população. O presente artigo entrevistou 25 cuidadores com idade acima de 18 anos que tinham algum vínculo parental com a pessoa com transtorno mental em um serviço público de atendimento, visando apresentar as vivências e percepções sobre a doença mental e a forma como lidam com o familiar doente. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Identificou-se que os cuidadores têm grandes dificuldades na compreensão do que é a doença mental e na conciliação da vida pessoal com os cuidados ao familiar com transtorno mental. Evidenciou-se também, as distintas formas de como os familiares lidam com a doença de seu ente. O controle exacerbado de comportamentos dos doentes é muito frequente na tentativa de protegê-los, o que compromete sua autonomia e produz sobrecarga ao cuidador.
Palavras-chave: doença mental; cuidador; estratégias de enfrentamento.
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