Dificuldades de mães e de pais no relacionamento com crianças com Transtorno do Espectro Autista

Autores

  • Lorena David Pereira Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Cláudia Patrocinio Pedroza Canal Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Mônica Cola Cariello Brotas Corrêa Universidade Vila Velha (UVV)
  • Ana Luiza Pelegrini Da Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sabrina Gusmão Pimentel Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2018.113.06

Resumo

Os comprometimentos característicos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem levar as crianças a apresentarem limitações no desenvolvimento, na manutenção e na compreensão dos relacionamentos socioafetivos. Por essa razão, este trabalho investigou as dificuldades relatadas por mães e por pais no relacionamento com os filhos com risco ou diagnóstico de TEA. Participaram oito mães e oito pais de crianças com risco ou diagnóstico de TEA por meio de respostas ao roteiro de entrevista semiestruturado. A partir do relato dos progenitores, foi possível identificar que, para a maioria deles, a principal dificuldade no relacionamento com os filhos era decorrente do comprometimento na comunicação interativa presente nas crianças com risco/diagnóstico de TEA. Dessa forma, torna-se necessário investir nos vínculos com as crianças com risco ou diagnóstico desse transtorno, uma vez que são eles os responsáveis pelo desenvolvimento de aspectos comprometidos do TEA, como a atenção compartilhada, responsável pelo desenvolvimento da comunicação interativa.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista, relacionamento crianças- -mães, relacionamento crianças-pais.

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Publicado

2018-11-23

Edição

Seção

Artigos