Interação família e trabalho: a percepção de docentes do ensino superior acerca da satisfação conjugal

Autores

  • Georgia Maria Melo Feijão Universidade de Fortaleza
  • Normanda Araujo de Morais Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2018.111.07

Resumo

O presente artigo buscou compreender as percepções de professores universitários acerca da sua satisfação conjugal (SC), bem como da influência que o trabalho exerce sobre a sua conjugalidade. Realizou-se um estudo de natureza qualitativa, por meio de entrevistas a seis docentes (três de cada sexo e idades variando de 34–50 anos). A análise de conteúdo das entrevistas gerou três categorias: (i) SC: Definição e Avaliação; (ii) Sobre as rotinas de trabalho próprio e do(a) companheiro(a); e (iii) Relação Conjugalidade – Trabalho Docente. Verificou-se que a SC foi definida a partir de diferentes elementos (companheirismo, sexualidade, confiança) e que foi avaliada positivamente pelos docentes. A rotina de trabalho (própria e do/a companheiro/a) foi descrita como bastante intensa, limitando o tempo destinado à vida conjugal e familiar. A distância física, o tempo passado longe dos filhos e do/a cônjuge e a necessidade de levar trabalho para casa foram mencionados como obstáculos à SC. Conclui-se que se constitui um desafio para esse profissional tentar conciliar vida conjugal/familiar e trabalho, duas esferas centrais ao bem-estar humano.

Palavras-chave: satisfação conjugal, professores, conjugalidade, relação trabalho- família.

Biografia do Autor

Georgia Maria Melo Feijão, Universidade de Fortaleza

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Docente da Faculdade Luciano Feijão (FLF).

Normanda Araujo de Morais, Universidade de Fortaleza

Docente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Coordenadora do Lesplexos (Laboratório de Estudos dos Sistemas Complexos: casais, família e comunidade)

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Publicado

2018-06-05

Edição

Seção

Artigos