Psicoterapia mãe-bebê: uma intervenção no contexto da prematuridade

Autores

  • Márcia Pinheiro Schaefer
  • Tagma Marina Schneider Donelli Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2017.101.03

Resumo

Este estudo descritivo e exploratório visou descrever uma intervenção psicoterápica realizada com duas duplas mãe-bebê prematuro, durante a internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), compreendendo sua repercussão na capacidade de mentalização materna e na interação mãe-bebê. Obtiveram-se os dados através da Ficha de Dados Sociodemográficos e Clínicos, da Entrevista de História de Vida da Mãe, da Filmagem de Interação Livre Mãe-Bebê, da Entrevista de História da Internação e do registro das intervenções. Efetivou-se uma análise qualitativa através de quatro eixos temáticos: (a) o ambiente das intervenções; (b) o período inicial, de observação e interação mãe-bebê; (c) o período final, de comunicação entre mãe e pesquisadora; e (d) percepções maternas sobre a intervenção. Os resultados indicaram que a intervenção gerou mudanças na capacidade de mentalização materna e aumentou sua sensibilidade quanto às necessidades iniciais do bebê, repercutindo positivamente na interação mãe-bebê. Concluiu-se que o estudo contribuiu para a viabilidade da aplicação de intervenções estruturadas centradas nas relações iniciais mães-bebês prematuros em UTIN.

Palavras-chave: intervenção, prematuridade, mentalização, interação mãe-bebê.

Biografia do Autor

Márcia Pinheiro Schaefer

Psicóloga, espelcialista em psicoterapia psicanalítica pela ESIPP , mestre em Psicologia Clínica pela UNISINOS

Tagma Marina Schneider Donelli, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Psicóloga,Doutora em Psicologia pela UFRGS, professora do Programa de Pós Graduação em Psicologia da UNISINOS

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Publicado

2017-07-13

Edição

Seção

Artigos