Estudo sobre resiliência de mães em unidade de terapia intensiva pediátrica
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2014.72.10Resumo
A experiência de acompanhar um familiar internado em UTI tende a ser vivenciada como uma situação de crise. Os estudos da Psicologia Positiva têm especial interesse em investigar os potenciais de saúde de cada sujeito que favorecem o enfrentamento e a adaptação às situações de crise, dentre os quais é destacada a resiliência. Embora ainda sem uma defi nição consensual, a resiliência tem sido reconhecida como a habilidade humana para superar crises, enfrentar ou ser fortalecido por adversidades. Dada a relevância da investigação sobre o tema, o presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a resiliência de mães de crianças internadas em UTI e investigar a relação com esperança, otimismo e pessimismo, qualidade de vida e humor deprimido. Para isso, este estudo foi realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, com um total de 18 mães, que reponderam a um protocolo de pesquisa elaborado para o presente estudo. Dentre os principais resultados, foi possível observar correlações signifi cativas entre os índices de resiliência e esperança, entre qualidade de vida e otimismo, e entre qualidade de vida e esperança. Ao comparar os resultados das escalas nos grupos de depressão moderada/severa e mínima/leve, contrariando o que se esperava, as mães mais resilientes não demonstraram, necessariamente, menores índices de humor deprimido. De maneira geral, maiores índices de esperança, otimismo e qualidade de vida relacionam-se negativamente com a depressão, corroborando com conclusões de pesquisas semelhantes.
Palavras-chave: resiliência, UTI Pediátrica, Psicologia Positiva.
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