Doença renal crônica: vivência do paciente em tratamento de hemodiálise

Autores

  • Tânia Rudnicki Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento e Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA)

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2014.71.10

Resumo

Apesar de todos os avanços tecnológicos nas últimas décadas, os pacientes renais precisam adaptar-se às mudanças emocionais e comportamentais decorrentes da doença renal crônica e de seu tratamento. A presente investigação tem por objetivo identificar o papel do tratamento de hemodiálise no dia a dia dos pacientes renais crônicos. Através da análise de entrevistas, encontraram-se sentimentos de ambivalência relacionados ao tratamento, sintomas depressivos e impotência, predominando o sentimento de dependência, conturbando as atividades diárias dos pacientes. Constata-se que alterações emocionais estão presentes, independentemente da etapa da doença, da idade e do sexo. Pode-se observar a influência do meio, a segurança e a estabilidade advindas da rede de apoio expressos pelos enfermos renais no que diz respeito à aceitação da doença e do tratamento; as características individuais próprias do processo de uma doença e de tratamento crônicos; e os sinais de revolta e aceitação encontrados nos enfermos, que se revelam necessários ao exercício adequado de adaptação e de adesão ao tratamento de hemodiálise.

Palavras-chave: doença renal, hemodiálise, alterações psicológicas.

Biografia do Autor

Tânia Rudnicki, Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento e Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA)

PSICOLOGIA DA SAÚDE E HOSPITALAR

Downloads

Publicado

2014-06-27

Edição

Seção

Artigos