Relações Familiares de Pessoas Idosas: baixa afetividade percebida e saúde

Autores

  • Laila Lorena Nogueira Batista da Silva Universidade Federal da Bahia - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Doris Firmino Rabelo Universidade Federal da Bahia - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2022.151.09

Resumo

Este estudo avaliou a associação da percepção de baixa afetividade nos relacionamentos familiares de pessoas idosas com a faixa etária, o sexo e as condições de saúde física e psicológica.  Participaram 134 idosos(as) do interior da Bahia e os dados foram coletados no domicílio utilizando-se: Questionário de Informações Sociodemográficas; Questionário de doenças e sinais e sintomas autorrelatados; Índice de independência nas ABVDs; Escala de desempenho nas AIVDs; Escala de Depressão Geriátrica; Inventário de Ansiedade de Beck; Familiograma. Foram feitos os testes Qui-quadrado ou Exato de Fisher e análise de regressão logística univariada e multivariada, com critério Stepwise de seleção de variáveis (p<0,05). Os resultados mostraram maior frequência de pessoas idosas com idade entre 60 a 74 anos e com dependência nas atividades básicas de vida diária com percepção de baixa afetividade. As pessoas idosas com maior risco de relatarem baixa afetividade foram: as com idade entre 60 e 74 anos (risco 14.0 vezes maior) e as com dependência nas atividades instrumentais de vida diária (risco 4.3 vezes maior). Este estudo mostrou que a faixa etária e a capacidade funcional se apresentaram como fatores de risco para a percepção de baixa afetividade, o que pode implicar na qualidade das relações familiares.

Downloads

Publicado

2022-05-23

Edição

Seção

Artigos