Alteridade na Prática da Abordagem Centrada na Pessoa a partir de Versões de Sentido de Terapeutas Iniciantes
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2021.142.02Resumo
O trabalho tem por objetivo descrever a experiência dos terapeutas iniciantes que usam o referencial da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) sobre a relação terapêutica. Utilizou-se como referencial teórico a Ética da Alteridade Radical, proposta por Emmanuel Lévinas, por evidenciar o caráter obrigatório e vertical da relação com o Outro, a partir da qual é constituída a subjetividade, além de discussões sobre psicoterapia no campo da teoria psicológica em questão. Para a construção dos dados, utilizaram-se versões de sentido produzidas pelos terapeutas. Adotou-se o método fenomenológico empírico para análise. Apresentam-se sete formas assumidas pela alteridade no manejo de terapeutas iniciantes – Outro do encontro, Outro da experiência, Outro da simbolização, Outro da penumbra, Outro da ousadia, Outro da satisfação e Outro dos afetos. Para estudos posteriores, indica-se pensar a forma como a alteridade se manifesta em contextos que não apenas a clínica, bem como uma comparação sobre as manifestações da alteridade na prática de terapeutas iniciantes e experientes.
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