Técnicas do Rastramento Ocular no Diagnóstico do Transtorno Depressivo: uma revisão sistemática

Autores

  • Eveline Silva Holanda Lima Universidade Federal da Paraíba- UFPB
  • Michael Jackson Oliveira de Andrade Universidade Estadual de Minas Gerais
  • Thiago Augusto de Sousa Bonifácio Universidade Federal da Paraíba
  • Stephanye Jullyane Rodrigues Universidade Federal da Paraíba
  • Natália Leandro de Almeida Universidade Federal da Paraíba
  • Milena Edite Case de Oliveira Universidade Federal da Paraíba
  • Letícia Martins Gonçalves Universidade Federal da Paraíba
  • Natanael Antonio dos Santos Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2021.142.13

Resumo

Esta revisão sistemática teve como objetivo verificar as evidências empíricas da aplicação da técnica de rastreamento ocular no transtorno depressivo. Foram utilizadas as bases de dados PubMed, PsyInfo e Web of Science, utilizando os seguintes descritores: ((Depression OR "Affective Disorders") AND ("Eye Tracking" OR Eye-Tracking OR "Eye Movements" OR "Eye Tracker" OR "Eye Gaze")). De acordo com os critérios de elegibilidade, foram identificados cinco estudos relevantes e verificados seus métodos, resultados e suas principais limitações. Os resultados sugerem um aumento na latência e no tempo de reação para detectar estímulos complexos, por ex. o reconhecimento de expressões faciais emocionais. Além disso, observou-se um maior número de fixações em estímulos de conteúdo emocional negativo. Os resultados demonstram que as alterações nas medidas dos movimentos oculares no transtorno depressivo estão associadas a um mecanismo de viés de atenção. Conclui-se que o rastreamento ocular é uma ferramenta útil para avaliação psicofisiológica do transtorno depressivo.

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Publicado

2021-10-13

Edição

Seção

Artigos