Gramática Lógica da Prática Educativa: análise das manifestações e das interações das lógicas institucionais

Autores/as

  • Patrícia de Sousa Vianna Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Roberto Gonzalez Duarte Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Raphael Pessoa Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

DOI:

https://doi.org/10.4013/base.2020.174.03

Palabras clave:

Complexidade institucional, Mundos de valor, Educação Corporativa.

Resumen

Este artigo analisa os efeitos da interação entre lógicas institucionais distintas para a educação corporativa. A partir de um framework baseado nos conceitos de complexidade institucional (Thornton et al., 2012), constelações lógicas (Goodrick & Reay, 2011) e mundos de valor (Boltanski & Thévenot, 2006), propõe-se um modelo – Gramática Lógica da Prática Educativa – para se analisar as manifestações das lógicas institucionais nas práticas organizacionais, em particular na educação corporativa. Realizou-se um estudo de caso longitudinal (1965-2018) no Banco do Brasil, a partir de dados secundários, primários e observação. A pesquisa empírica demonstrou que a coexistência das lógicas perdura ao longo do tempo sem a dominância de uma sobre as demais. O padrão da coexistência pode variar, dependendo dos contextos da organização e do campo institucional. As modalidades de interação entre as lógicas, por sua vez, dependem das combinações gramaticais de valor ocorridas nas suas interfaces. Assim, tão relevante quanto a manifestação das lógicas, é fundamental analisar as suas interações gramaticais. Dessas interações, pode-se compreender: (i) as razões das mudanças nas trajetórias das práticas organizacionais; (ii) a diversidade de interações lógico-institucionais que podem ocorrer dentro de uma constelação lógica; e (iii) as condições sob as quais as lógicas competem ou se complementam.

Biografía del autor/a

Patrícia de Sousa Vianna, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1998), MBA em Gestão Pública pela FEA-RP/USP (2003), Curso Nível Extensão Desenvolvimento de Competências Gerenciais pela Fundação Getúlio Vargas (2009). Doutora em Administração pela Face/Cepead na Universidade Federal de Minas Gerais (2019). Domínio do idioma Inglês, conhecimento intermediário dos idiomas francês e espanhol.

Experiência em docência e em Administração, com ênfase em Administração de Empresas, atuando principalmente em Gestão de Pessoas e Universidade Corporativa, Marketing Público e Educação Empresarial. Trabalhou no Banco do Brasil no período de 1988 a 2013, desempenhando funções de gerente negocial nos segmentos de mercado Pessoa Física, Governo e Comunicação e Marketing. Foi gerente Geral de Pessoas do Estado de Minas Gerais, de Campinas e ABC Paulista e Gerente da Universidade Corporativa – Unibb.  Atualmente é consultora em gestão e educação empresarial.

Roberto Gonzalez Duarte, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Graduação em Psicologia (Universidade Federal de Minas Gerais - 1989), Mestrado em Administração (Universidade Federal de Minas Gerais - 1997), Doutorado em Administração (Universidade de Cambridge, Inglaterra - 2001) e Pós-Doutorado (Universidade Erasmus, Holanda). Atualmente, é Professor Associado I do Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração (CEPEAD), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa (Nível 2) do CNPq. Áreas de interesse: negócios internacionais; gestão internacional; transferência de conhecimento; perspectiva da co-evolução.

Raphael Pessoa, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Doutorando em Administração pelo Cepead UFMG

Publicado

2020-12-22

Número

Sección

Articles