Um estudo bibliométrico dos modelos culturais na pesquisa em negócios internacionais
Resumo
A cultura e a influência das culturas nacionais e das diferenças culturais têm sido amplamente estudadas em Negócios Internacionais (NI), particularmente ao longo das últimas três décadas. Para compreender melhor o que cultura realmente significa e quais as implicações nas operações internacionais das empresas, vários modelos e taxonomias têm sido apresentados. Neste artigo revemos três principais modelos culturais na pesquisa em NI – Hofstede (1980), Hall (1976) e Troompenaars (1993) – e o conceito de distância cultural de Kogut e Singh (1988). Num estudo bibliométrico de mais de 3.600 artigos publicados em sete periódicos altamente conceituados para pesquisa em NI, examinamos citações e co-citações para aferir o uso relativo dos modelos culturais e os laços interligando autores e teorias. Este estudo oferece uma colectânea de informações sobre o estado atual da pesquisa em NI que se debruça sobre cultura, que podem ser usadas para melhor compreender a estrutura intelectual do tópico de assuntos culturais em estudos de NI, mas também para identificar lacunas para futura investigação. Os resultados ajudam a traçar o perfil da rede de conhecimento e permite-nos concluir que a taxonomia das características culturais de Hofstede (1980) é a taxonomia cultural mais citada e está interligada com muitos dos ramos fundamentais da pesquisa em NI. Adicionalmente, apesar das bem conhecidas críticas, existe um uso crescente das dimensões de Hofstede.
Palavras-chave: Modelos culturais, Hofstede, Trompenaars, Hall, revisão, estudo bibliométrico.
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