MICROESCALA, MOVIMENTO DE PEDESTRES E NÍVEIS SOCIOECONÔMICOS: UM ESTUDO EMPÍRICO

Autores

  • Lauren Santos Correia Marques Moreira Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Ana Luiza Favarão Leão Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Mariana Ragassi Urbano Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Milena Kanashiro Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.4013/arq.2021.171.02

Resumo

A caminhabilidade é entendida como a qualidade urbana com duas principais escalas, a mesoescala e a microescala. A microescala abrange elementos como a qualidade das calçadas, cruzamentos, iluminação, vegetação, entre outros.  As características desses elementos podem influenciar os comportamentos de caminhada e variam de acordo com os níveis socioeconômicos do território. Portanto, o objetivo principal desta pesquisa é analisar a relação entre a caminhabilidade na microescala e o movimento de pedestres, considerando diferenças socioeconômicas em Cambé-PR. Para tanto, a ferramenta MAPS-Global foi aplicada por meio do uso do Google Street View em 635 segmentos de via selecionados aleatoriamente em 26 setores censitários. Após o levantamento, os dados foram sistematizados, indicando uma pontuação acerca do nível de caminhabilidade dos segmentos. Finalmente, foram realizadas análises de clusters para verificação da relação entre caminhabilidade na microescala, renda por setor e níveis de caminhada, obtidos do Plano De Mobilidade de Cambé-PR.  Foi possível identificar que regiões de alta renda e regiões mais caminhadas pelos pedestres são aquelas com maiores escores médios gerais de caminhabilidade em seus segmentos. Tais resultados contribuem com o contexto brasileiro sobre caminhabilidade na microescala, considerando as inerentes variações sociais do espaço urbano.

Palavras-chave: Ambiente Construído, Caminhada, Planejamento Urbano

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Publicado

2021-01-20

Como Citar

Moreira, L. S. C. M., Leão, A. L. F., Urbano, M. R., & Kanashiro, M. (2021). MICROESCALA, MOVIMENTO DE PEDESTRES E NÍVEIS SOCIOECONÔMICOS: UM ESTUDO EMPÍRICO. Arquitetura Revista, 17(1), 17–29. https://doi.org/10.4013/arq.2021.171.02

Edição

Seção

Artigos